quarta-feira, 25 de julho de 2012

Nacionalismo não é Nazismo

 
Nacionalismo não é Nazismo : este tem muito mais a ver com conceitos raciais e étnicos do que com nações. Hitler pregava a superioridade germânica , não alemã.


Existem certas mentes confusas que julgam qualquer manifestação nacionalista como nazismo ; Nacionalismo é apenas lutar pelos interesses de seu povo , é sentir orgulho pela sua pátria. Nazismo é atribuir inferioridade étnica a povos quaisquer , é julgar a superioridade racial de seu povo frente aos demais , é passar por cima dos outros povos em nome do seu próprio (um bom nacionalista sabe onde acaba os direitos de seu país e onde começam os do outro ). Nazismo é perseguição , morte , genocídios , humilhação , extermínio : Nacionalismo é orgulho das conquistas de seu povo , é não se deixar submeter aos interesses externos.
No Brasil costuma-se às vezes associar-se Nacionalismo a Ditadura Militar. Essa visão é absurdamente bizarra : foram governos que privilegiaram completamente os interesses externos em detrimento dos nossos , até porque só existiram devido ao suporte americano. Mesmo que um trabalhador brasileiro esteja muito mais próximo , em suas angústias , de um trabalhador argentino do que de um empresário brasileiro, nada justifica criar sobre esses fatos a falsa ideia de luta de classes.
Tem de se saber o limite onde o radicalismo começa a obscurecer e a tornar-se fim do nacionalismo. Pensar apenas em luta de classes é ingênuo : o assalariado brasileiro pode até ter as mesmas exigências de um assalariado argentino , mas certamente não são as mesmas de um assalariado sueco , pois esse ganha muito melhor. Portanto não dá pra se pensar numa luta de classes em escala mundial muito menos nacional, como muitos fazem : existem locais onde a distribuição de renda é muito melhor do que no Brasil , suavizando a diferença entre assalariado/dono dos meios do produção.
Exemplo de enforcamento praticado pelos nazistas no leste europeu. Isso não é nacionalismo, mas sim assassinato e dominação.
Para finalizar essa curta ideia sobre o Nacionalismo , se tivéssemos tido em nossa história governos realmente nacionalistas , com certeza não estaríamos nessa situação lastimável em que nos encontramos hoje , completamente abertos aos estrangeiros. Nossas ditaduras militares tem com certeza muito mais a ver com Nazismo do que com Nacionalismo.
Mulheres polonesas sendo levadas para o meio da mata para serem executadas por soldados da SS.
O Integralismo não se inspirou no nazismo. Quando o Integralismo surgiu ninguém nem sabia o que era nazismo no Brasil. E depois, o Integralismo, que é movimento autenticamente nacional, sempre foi contrário ao racismo, base do nazismo, e Plínio Salgado foi o primeiro pensador brasileiro a condenar publicamente o nazismo.
O Integralismo nunca foi contra os sindicatos, antes muito pelo contrário. O companheiro Integralista Olbiano de Mello, por exemplo, sempre defendeu a transformação do Brasil em uma república sindicalista.

O Nosso Chefe Plínio Salgado era radicalmente contrário ao ódio e ao uso de violência contra os comunistas, defendendo, sim, o combate ao comunismo, doutrina do ódio, da violência e da desagregação moral, combate que se daria não torturando e matando comunistas, mas sim combatendo as causas que levam ao comunismo: o materialismo, o capitalismo liberal, a liberal-democracia burguesa, o comodismo burguês, etc...

Para os que pensam que o Integralismo é o nazi-fascismo Tupiniquim:

“Desde a Monarquia, temos vivido sob a preocupação de impor ao nosso País sistemas políticos estrangeiros...

Assim, não devemos transplantar para o Brasil, nem o fascismo nem outros sistemas exóticos.” - Plínio Salgado, Manifesto da legião Revolucionária de SP, 1931.

“O problema brasileiro é muito mais difícil do que os da Rússia, da Itália e da Alemanha. Os modelos de Lenine, de Mussolini e de Hitler, não valem nada no caso do Brasil”. - Plínio Salgado, "Despertaremos a Nação".

“O homem no Estatismo Racista ou Imperialista, estadartiza-se, uniformiza-se nos movimentos de um todo que é a finalidade inumana do Estado”. - Idem, Ibidem.

“Não pretendemos uma ditadura, só os povos bárbaros permitem ditaduras”. - Idem, ibidem.
Ainda na Praça XV (Largo do Paço), estátua em homenagem ao Integralista negro João Cândido, líder da revolta da chibata.

“Não sustentamos preconceitos de raça; pelo contrário, afirmamos ser o povo
brasileiro tão superior como quaisquer outros. Em relação ao judeu, não nutrimos contra essa raça nenhuma prevenção. Tanto que desejamos vê-la em pé de igualdade com as demais raças, isto é, misturando-se, pelo casamento, com os cristãos." - PLÍNIO SALGADO.

"Assim como hoje, todos os que insurgem contra o comunismo e o materialismo são tidos por fascistas e nazistas, também naquele tempo." - Idem.

"No caso da Alemanha, não tenho dúvida (pelo que tenho lido nos livros nazistas, notadamente no livro de Hitler - 'Minha Luta' - e pelo que tenho deduzido das medidas e iniciativas governamentais), que o governo hitlerista está, sem dúvida alguma, infringindo as mais sagradas leis naturais e humanas e dando lugar a que católicos, ciosos do livre arbítrio e da intangibilidade do homem e de sua família, se rebelem contra o Estado. (...) O ascetismo, a mística, a super-humanização do tipo do Fuehrer, a sua divinização ao ponto de o considerarem, os mais exaltados, a encarnação de Odin, exprime um artificialismo político que foge de toda a base e equilíbrio da razão humana. Nós, os integralistas, que somos coisa absolutamente diferente do nazismo e do fascismo, não nos cansamos de dizer que o nosso fundamento é cristão."
Trechos do art. "Nacional Socialismo e Cristianismo Social", de PLÍNIO SALGADO, publicado a 14 de fevereiro de 1936. (cit. por Jayme Ferreira da Silva em "A Verdade Sobre o Integralismo", págs. 29 e 30.)

"Não podemos querer hoje mal ao judeu, pelo fato de ser o principal detentor do ouro, portanto principal responsável pela balbúrdia econômico-financeira que atormenta os povos, especialmente os semicoloniais como nós, da América do Sul. O judeu-capitalista é igual ao cristão-capitalista (...). Ambos não terão mais razão de ser porque a humanidade se libertará da escravidão dos juros e do latrocínio do jogo das Bolsas e das manobras banqueiristas. A ANIMOSIDADE CONTRA OS JUDEUS É, ALÉM DO MAIS, ANTICRISTÃ e, como tal, até condenada pelo próprio catolicismo. A guerra que se fez a essa raça na Alemanha, foi, nos seus exageros, inspirada pelo paganismo e pelo preconceito de raça. O PROBLEMA DO MUNDO É ÉTICO E NÃO ÉTNICO." Plínio Salgado
"Do Hitlerismo podemos tirar algumas lições em matéria de organização política e financeira, mas não sabemos em que nos poderia ser útil a tese da superioridade racial, tese que consulta uma situação local.
Nós brasileiros devemos nos libertar do jugo do capitalismo financeiro e do agiotarismo internacional, sem que para isso abandonemos os princípios éticos para descambarmos até aos preconceitos racistas. A moral não permite que se distinga entre o agiota judeu e o agiota que diz ser cristão; entre o açambarcador que frequenta a Cúria e o que frequenta a Sinagoga. O combate ao banqueirismo internacional e aos processos indecorosos dos capitalistas sem pátria, justifica-se no plano moral. E quando a pureza da norma ética está conosco, não se compreende bem qual a necessidade de outras justificações , que podem ser de efeito, mas que certamente são discutíveis." MIGUEL REALE.

Você quer saber mais?


http://victoremanuelvilelabarbu.blogspot.com/2011/05/o-integralismo-e-igual-ao-nazi-fascismo.html

http://www.integralismo.org.br/?cont=781&ox=137

http://acaodosblogsintegralistas.blogspot.com/

terça-feira, 10 de julho de 2012

Conhecendo a Wehrmacht

 Foto: Documentário The Wehrmacht  2007.
A Wehrmacht , conhecida como "Força de Defesa e resistência alemã", o nome do conjunto das forças armadas alemãs durante o Terceiro Reich entre 1935 e 1945 e abrangia o Exército, Marinha e a Força Aérea e tropas das Waffen-SS (que apesar de não serem da Wehrmacht, eram frequentemente dispostas junto às suas tropas). Foi criada para substituir a Reichswehr, criada em 1921 após o fim da I Guerra Mundial. 

No transcorrer de dez anos de sua existência, cerca de 18 milhões de soldados serviram na Wehrmacht. Perto de 5,3 milhões morreram

Zyklon B: Cianureto de Potássio

Foto: US Holocaust Memorial Museum

Cianureto é o nome genérico de qualquer composto químico que contém o grupo ciano C≡N, com uma ligação tríplice entre o átomo de carbono e o de nitrogênio. O cianureto de potássio, também chamado de cianeto de potássio, é um composto químico altamente tóxico, se tiver contato com qualquer ácido se converte em gás cianídrico (HCN), que se inalado pode levar à morte. O íon cianeto reage na hemoglobina do sangue fazendo com que esse não transporte oxigênio aos tecidos, por isso é considerado substância hematóxica (que intoxica o sangue), acarretando em morte rápida.

Os cianetos possuem utilizações importantes como: na revelação fotográfica e na produção de plásticos, acrilato e colas instantâneas (cianoacrilato). O cianeto de ouro é usado para a douração de certos metais, a frio (sem a necessidade de processo de eletrólise).


O cianureto é encontrado na natureza em diversas plantas, como nas sementes lenhosas de algumas frutas, e em uma variedade da mandioca, vulgarmente chamada de
mandioca-brava: uma planta sul-americana altamente tóxica quando in natura, mas sua raiz é muito consumida e apreciada na forma de farinha torrada, quando perde suas toxinas. Mas infelizmente ficou mais conhecido para ocasionar a morte de pessoas. Na história há relatos:

- Usado durante a Segunda Guerra Mundial era ingerido para cometer suicídio. Ao ser ingerido provoca ardência na boca, rigidez do maxilar inferior, constrição da garganta, salivação, náuseas e vômitos.


-
Alan Turing suicidou-se comendo uma maçã com o cianureto. Soldados alemães da Segunda Guerra usavam-no para cometer suicídio, através de ingestão.

- Nos campos de extermínio alemães da Segunda Guerra Mundial foi usado um gás tóxico à base de cianureto, conhecido como
Zyklon B ("Ciclone B") nas câmaras de gás. Criado originalmente como um pesticida para a eliminação de piolhos e pulgas, o Zyklon B acabou sendo usado para o extermínio de seres humanos.

- Acredita-se que o próprio
Adolf Hitler possa ter se suicidado com um cianureto, no fim da guerra, mas a verdade sobre seu suicídio nunca foi totalmente esclarecida.

- Nos Estados Unidos, cápsulas concentradas de cianureto foram a forma de aplicação da pena de morte. Na câmara de gás que funcionava na prisão de
San Quentin, estado da Califórnia, as cápsulas eram derramadas em um balde contendo ácido, liberando assim os vapores mortais. Como a aspiração dos vapores provocava uma morte dolorosa e relativamente lenta, esse método de execução caiu em desuso. 

Você quer saber mais?




 

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