quarta-feira, 1 de agosto de 2012

A Luta Integralista Contra a Infiltração Estrangeira no Brasil

  Detalhes que fazem a diferença. Para melhor compreensão leia o texto que se segue.
"Equanto houver árvore, haverá folhas e flores, e frutos; enquanto houver Brasil haverá integralismo; e se algum dia não existir , o que não é possível que acredite quem for bom brasileiro."
Plínio Salgado
É preciso lembrar que , quando o integralismo surgiu no Brasil , a nossa Pátria estava ameaçada pela infiltração de doutrinas estrangeira , a tal ponto que os nazistas usavam impunemente os seus distintivos, as suas bandeiras e as suas camisas kaki, chegando mesmo a fazer desfiles em certos pontos do país , sob os olhos complacentes das autoridades, o que lhes facilitava conquistar prosélitos entre elementos descendentes da raça alemã, determinando por parte dos anti-totalitários nacionalistas o uso de exterioridades semelhantes para captar , nacionalizar brasileiramente tais elementos e impedi-los de formar quistos raciais que poderiam ser utilizados pelo imperialismo nazista.
Braçadeira Integralista.
Quando iniciei forte concorrência brasileira em santa catarina , os meus perseguidores foram os nazistas aliados aos políticos dominantes, políticos que mantinham em todo o estado , a custa dos cofres municipais, escolas em que só se ensinava em língua alemã. Assim , fomos ali muitas vezes proibidos de desfilhar com a camisa verde brasileira, mas vimos cheios de revolta os nazistas promoverem
suas festas ostensivamente usando suas camisas-pardas. Naquele estado fundei inúmeras escolas para ensinar a língua portuguesa e quando conseguimos eleger varias camaras municipais, substitui as escolas alemãs mantidas pelos cofres das camaras anteriores, por escolas brasileiras , que ensinam o português , o hino nacional e a historia do Brasil.

Os jornais alemães atacaram-me dizendo pretender eu ''caboclisar'' os arianos e um dia fui procurado por distinto diplomata brasileiro no meu gabinete á rua da quintada o qual me veiu informar sobre as palavras de ressentimento do ministro alemão no Rio durante uma festa no Itamaraty, contra o que ele , ministro , chamava a minha Ação anti-germânica . Esse fato foi confirmado pelo distinto diplomata, que- diga-se de passagem- não é nenhum dos que se encontram hoje servindo em países neutrais- na presença de um gentilíssimo diplomata norte-americana que então fazia uma visita cordial. Aliás , por pessoa íntima do
chanceler Oswaldo Aranha , tive também conhecimento de que , por ocasião de um incidente que motivou a retirada de um ''agrément'' por parte do governo alemão, esteatribuiu ao fato a influencia do que ele chamava ''nativismo integralista'' . Todos estes fatos são concebidos por muitos homens de bem. Os integralistas, pois que vestiam a camisa-verde em nada diferiam, por exemplo, da guarda metropolitana da Inglaterra, que esteve vigilante enquanto aquele país andou ameaçado de invasão alemã.

Ora, do mesmo modo como a Inglaterra esteve ameaçada por inimigos estrangeiro, também o Brasil o esteve de 1932 a 1937, tanto pelos planos racistas do nazismo como pelos deliberados designios do comunismo totalitário, e essa situação justificava a atitude que mais ainda se justificou quando , em setembro de 1939, nazistas e comunistas se identificaram no mesmo pacto. O meu argumento para os que dirigiam peguntas sobre a camisa-verde integralista e antitotalitária, era o de que a circusntancia de alguém usar licitamente na sua defesa a mesma arma que o adversário emprega no ataque , longe de identificar esse alguém ao adversário, mais o diferencia dele, pois o que importa não é a roupa nem o instrumento em uso, e sim a atitude e a doutrina de cada qual.

No dia em que a sua doutrina anti-totalitária , espiritualista e cristã puder ser estudada por todos os nossos patrícios , hoje impedidos de o fazer pela cortina de fumo das calúnias , deturpações e falsidades de toda a espécie, contra qual a nossa pobreza não nos permite meios eficientes de defender-nos .
 
Você quer saber mais?
 
Salgado, Plínio. O Integralismo Perante a Nação, Livraria Clássica Brasileira S.A. RJ, 1950.



http://www.historia-do-prp.blogspot.com

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