sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

GESTAPO


A chegada de Adolf Hitler aos altos quadros políticos alemães instituiu uma série de transformações que tinha como principal objetivo assegurar a ampliação dos papéis do Estado. Uma das preocupações centrais do regime nazista era dar fim a qualquer tipo de oposição política que questionasse ou ameaçasse a hegemonia do Partido Nazista dentro da Alemanha. Por isso, em 1933, foi criada a Geheime Staatspolizei, popularmente conhecida como GESTAPO.

A GESTAPO era uma polícia política criada com o intuito de abafar os movimentos sociais e partidos clandestinos que pudessem se formar na Alemanha. Sua origem esteve ligada a um órgão da Polícia Secreta Prussiana e, ao longo de sua trajetória, teve grande importância para aprisionar aqueles que eram vistos como “inimigos nacionais” e mobilizar os grupos de prisioneiros a serem encaminhados para os temíveis campos de concentração.

O recrutamento dos participantes dessa força policial nazista era feito voluntariamente e, segundo algumas estimativas, pouco antes do fim da Segunda Guerra Mundial, contavam com cerca de 50.000 membros. Com seu visível crescimento, a GESTAPO passou a contar com cinco subseções responsáveis por diferentes pastas. Dessa maneira, o Estado Nazista garantia um funcionamento mais eficaz das ações dessa força policial.

O setor A era responsável pelas oposições, sabotagem e serviços de proteção aos líderes nazistas. O setor B tratava de movimentos políticos religiosos, seitas e dos judeus. O setor C cuidava da burocracia e dos documentos oficiais ligados ao Estado Nazista. O setor D realizava a inspeção dos territórios sob domínio alemão e o setor E com assuntos de segurança. O último setor, o setor F, cuidava de assuntos de documentação alfandegária e das relações com as polícias estrangeiras.

Em diversas ocasiões, os membros da GESTAPO se disfarçavam para conseguirem tomar conhecimento de quais eram os cidadãos contrários à ideologia totalitária e corporativista dos nazistas. Sem estar subordinada a nenhum órgão judiciário, poderia promover condenações sumárias de maneira completamente autônoma. Tais poderes tiverem grande importância para que essa polícia secreta utilizasse de terríveis técnicas de tortura física e psicológica para a obtenção de informações.

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