sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

MUSEU DO HOLOCAUSTO EM WASHINGTON.




Foto Ilustrativa

Inaugurado em 1993, na ocasião do cinqüentenário do Levante do Gueto de Varsóvia, o Museu do Holocausto assume um grande desafio: o de lembrar e imortalizar os seis milhões de judeus e as outras vítimas do nazismo durante a Segunda Guerra Mundial.


Ciganos, poloneses, homossexuais, portadores de defeitos físicos ou doenças mentais, dissidentes políticos e religiosos, mortos durante o mais terrível dos acontecimentos de nosso tempo: o Holocausto.

O museu foi realizado para contar e transmitir à América do Norte e ao mundo esta história e a lição moral que a acompanha.

À semelhança de outros museus históricos, o Museu do Holocausto é um veículo de educação. Sua principal função é de humanidade.

O museu reconstrói a história do Holocausto através de vários meios visuais, como a organização de objetos, e a apresentação de material de documentação fotográfico e cinematográfico.

Possui a mais ampla e variada coleção de objetos relacionados ao Holocausto do mundo, mas mesmo assim, é um museu conceitual, porque sua finalidade é transmitir idéias, informações complexas e conhecimento, e não meramente exibir objetos.

Não tem a pretensão de questionar "por quê" aconteceu mas tenta responder minuciosamente "como" aconteceu.

Para calar definitivamente as declarações dos revisionistas anti-semitas que pretendem "provar" que o Holocausto não aconteceu, em suas exposições o museu se atém rigorosamente ao material original e de proveniência certa.

O impacto emocional da visita ao museu faz com que o visitante se questione, identifique-se com as vítimas, avalie os criminosos nazistas e seus muitos aliados e reflita sobre as testemunhas que presenciaram os acontecimentos com atitudes que vão desde uma conivente passividade, até o heroísmo dos que arriscaram suas vidas para salvar judeus.

Os nazistas chamavam o extermínio dos judeus de "a Solução Final". A expressão é apenas um eufemismo. Seu objetivo era a total eliminação de todo o sangue judeu.

A Segunda Guerra Mundial teve como mais uma frente de batalha a "guerra contra os judeus" e a destruição planejada de todo um povo. Esta guerra quase foi vencida pelos alemães, já que na Europa dois judeus em cada três estavam mortos, e na Polônia, na Lituânia, na Letônia e na Checoslováquia a proporção era de nove sobre dez. Se os políticos aliados tivessem compreendido a dupla natureza da guerra que ocorreu entre 1939 e 1945, certamente sua atitude com as vítimas do Holocausto teria sido diferente e muitas destas teriam sido poupadas.

Preservar a memória é o único mandamento e o último pedido dos que morreram, e soa como um imperativo para os que sobreviveram: lembrar, não deixar que o mundo esqueça, para que não aconteça novamente.

Israel Ba’al Shem Tov, fundador do chassidismo, dizia: "No esquecimento encontra-se a estrada do exílio. Na lembrança, a semente da redenção."

Elie Wiesel sugere para poder conviver com os espectros do passado que: "No mundo do absurdo, devemos inventar a razão, devemos criar a beleza, do nada. E como no mundo existe o assassinato,.. e sabemos o quão inútil pode parecer nossa luta, devemos combater o homicídio e o absurdo e dar um sentido à nossa batalha, se não à nossa esperança".

Você quer saber mais?

http://www.ushmm.org/

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